Resenha da Saga Encantadas

Oi pessoal, hoje vou contar pra vocês o que achei da saga Encantadas da Sarah Pinborough, os spoillers eu colocarei de branco, quem quiser ler é só marcar o texto!

Peço apenas respeito, discordar é normal, ninguém precisa de concordar com a minha opinião! Hehe

Já adiantando, fiquei um pouco decepcionada no início, achei que seria algo tão incrível, mas até gostei dos livros, achei as histórias ótimas e li tudo em menos de uma semana, os livros me prenderam muito a atenção!

Pra mim algumas partes ficaram estranhas e o primeiro livro não foi meu preferido, gostei mais dos outros dois principalmente o segundo, Feitiço.

Algumas coisas eu não gostei muito, outras eu posso não ter entendido a razão de estarem no livro, mas recomendo ele sim, achei a história bem escrita e amo livros em que os personagens interagem e quando tem um mistério de “quem é quem”, sabem? Principalmente porque nesses livros uma princesa pode ser mais de uma personagem de contos de fada como a Bela que é a Bela Adormecida e a Bela e a Fera, ela é três personagens de dois contos!

A ideia da autora pelo que entendi é usar os contos de fadas como Branca de Neve, Cinderela, Bela Adormecida, Chapeuzinho Vermelho, Bela e a Fera, Rapunzel, Robin Hood (esses foram alguns dos contos citados) como pano de fundo para a história, podemos perceber que os principais personagens são o caçador e o príncipe e eles estarão presentes em todos os livros interagindo com as princesas/rainha de alguma forma.

As princesas foram escritas não como o estereótipo de doce, delicada, inocente, mas como moças bonitas, um pouco “depravadas” (talvez não seja a melhor palavra, mas se permitindo a prazeres sem culpa, explorando o corpo sem vergonha, a sexualidade delas não é um tabu, ao menos para elas) fortes, independentes e isso não agrada tanto o príncipe.

SPOILLER

O príncipe se incomoda a ponto de usar a maçã envenenada, após acordar a princesa, fazer um suco e colocá-la para dormir novamente, pois ela bebia cerveja, usava roupas masculinas, cavalgava melhor, não tinha vergonha de ficar nua e não era virgem, ele se sentiu ameaçado e preferiu que ela voltasse a perfeição, dormindo ele imaginava ela da forme que conviesse a ele.

O interessante é a forma como todas as histórias se encaixam de alguma forma, como os personagens interagem e, como a autora disse em uma entrevista que aparece no final de Poder, se você começar pelo segundo livro e depois ler o terceiro você entenderá a história.

Entendo até a comparação com Once Upon a Time, usar contos de fadas como inspiração, mas Grimm? Sei não, Grimm começou se inspirando nos contos de fadas mas depois o rumo mudou um pouco e o foco são os wesen. A história criada  pela autora é única e muito envolvente!

Gostei da alteração nos contos e achei interessante a caracterização diferente das personagens femininas, mais fortes e independentes, mas o conteúdo sexual do livro me incomodou um pouco. Algumas cenas achei que tinham fundamento, eram necessárias para a caracterização e tal, mas outras foram desnecessárias e eu não sou muito fã desse tipo de cena, prefiro algo menos explicito e não gosto de livros com palavrão, acho grosseiro.

Na entrevista a autora conta que algumas dessas cenas foram adicionadas depois do livro pronto e algumas foram até abrandadas, como a orgia em Poder.

SPOILLER

Achei desnecessário o caçador ir pra cama com a madrasta da Branca de Neve, com a própria princesa, quase com a Cinderela e no fim quem despertar a Branca de Neve ser a madrasta, já que durante o livro não tinha nenhum indício de amor entre as duas.

As capas são lindas, no final de Feitiço e Poder tem uma parte destacável, um marcador e no final de poder tem uma entrevista super interessante com a autora!

Então é isso, beijos e até o próximo post!